Trabalhadores da educação em frente à sede do SINSEPEAP |
Desde
o último dia 17 de Outubro (segunda) todos os profissionais da educação na rede
municipal entraram em greve no município de Ferreira Gomes. As reivindicações
passam principalmente pela publicação do Plano de Cargos, Carreira e
Remuneração – PCCR, engavetado pelo Poder Executivo desde Dezembro de 2010.
Após
a posse da nova diretoria, no mandato desde 14 de Julho deste ano, os
trabalhadores da educação no município passaram a ver como prioridade a sansão
do projeto de lei que garante direitos que valorizam o profissional da área. As
progressões funcionais, promoções de carreira, salário. Tudo será regimentado
pelo PCCR, por isso o interesse da categoria reivindicar, porém, descobre-se
que, pelo prazo decorrido sem resposta alguma a sociedade após a aprovação em
Dezembro passado, o PCCR já estaria sancionado automaticamente restando ao
prefeito apenas a publicação da lei.
Diretores divulgam movimento na rede |
Após
encontro com a categoria, agora organizada, o prefeito promete que no dia 12 de
setembro encaminhará a publicação do Plano, mas, em Assembleia Geral no mesmo
dia 12 os trabalhadores deliberam que, sem a publicação, prometida pelo
Executivo Municipal, não participarão do desfile de 13 de Setembro como
trabalhadores, mas como espectadores. E assim o fizeram!
No
aguardo de tal publicação desde o dia 12 de Setembro, no dia 04 de Outubro os
trabalhadores definem como limite o dia 17 e caso o Plano não seja publicado,
toda a categoria entrará em greve.
No
dia 17 de outubro inicia a greve da educação em Ferreira Gomes com trabalho de
divulgação nas escolas. Os professores, auxiliares, diretores do SINSEPEAP e a
assessoria jurídica do sindicato visitam as escolas municipais para esclarecer
dúvidas sobre o movimento grevista e tranquilizar pais, alunos e trabalhadores
sobre possíveis prejuízos com a paralisação.
Pressionando
o Executivo municipal, a greve começa a avançar em direção aos objetivos da
categoria e o Chefe de Gabinete da PMFG faz contato com os trabalhadores posicionados
em frente a prefeitura para cobrar a publicação e divulgar a greve diante da
sociedade ferreirense. Mas, questionando o teor e veracidade da documentação os
trabalhadores resolvem aguardar a publicação no plano no Diário Oficial do
Estado.
Ainda
em greve no dia 19 os trabalhadores agora aguardam audiência com o gestor
municipal para que, com mais segurança, possam instaurar a criação de uma mesa
permanente de negociações e negociar a implementação dos direitos previstos no
Plano de Cargos, Carreira e Remuneração – PCCR.
Fonte:
Informativo SINSEPEAP.
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