O que é o prócampo

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Laranjal do Jari, AP, Brazil
Somos acadêmicos da primeira turma de licenciatura em educação do campo no Amapá. Atuamos na educação em vários municípios do estado. Ribeirinhos, urbanos ou índios, mudamos a idéia de que o campo é lugar de atraso. Somos Prócampo.

quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Novo Plano Nacional de Educação tem 20 metas; 4 são ligadas à valorização do professor

O ministro da Educação, Fernando Haddad, entregou nesta quarta-feira, 15, ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o projeto de lei do novo Plano Nacional de Educação (PNE) que irá vigorar na próxima década. O documento de 14 páginas estabelece 20 metas a serem alcançadas pelo país até 2020. Cada uma delas é acompanhada de estratégias para que se atinjam os objetivos delimitados. Algumas determinações já foram previstas em leis aprovadas recentemente ou fazem parte do PNE ainda em vigor.

Pelo menos 20% das metas tratam diretamente da valorização e formação dos profissionais do magistério. Entre elas, a garantia de que todos os sistemas de ensino elaborem planos de carreira no prazo de dois anos, que todos os professores da educação básica tenham nível superior e metade deles formação continuada com pós-graduação com a previsão de licenças para qualificação. O PNE ainda determina que o rendimento médio do profissional da educação não seja inferior ao dos demais trabalhadores com escolaridade equivalente.

O plano inclui metas de acesso à educação infantil, ensino médio e superior. Ele reafirma a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) aprovada neste ano que determina a universalização da pré-escola até 2016 e acrescenta que 50% das crianças de até 3 anos devam ter acesso à creche até 2020, patamar que já estava apontado no atual PNE mas não foi atingido. Hoje, esse atendimento é inferior a 20%.

No ensino superior, o PNE estabelece que 33% dos jovens de 18 a 24 anos estejam matriculados nesta etapa hoje esse percentual é inferior a 15%, longe da meta de 30% que havia sido estabelecida no plano aprovado em 2001. Considerando toda a população, a taxa de matrícula deverá atingir 50% até 2020. No ensino técnico a matrícula deverá ser duplicada. O plano também determina que se atinja a titulação anual de 60 mil mestres e 25 mil doutores.

Outra meta é que todas as crianças sejam alfabetizadas até os 8 anos de idade e o analfabetismo na população com mais de 15 anos erradicado até o fim da década essa última também já estava prevista no PNE em vigor, mas a taxa ainda é de 9,7%. A educação em tempo integral deverá ser oferecida em 50% das escolas públicas e os cargos de direção ocupados mediantes critérios técnicos e mérito. Hoje é comum que os diretores sejam indicações políticas das Secretarias de Educação.

O Ministério da Educação (MEC) também incluiu no documento as metas de crescimento do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), que funciona como um termômetro da qualidade da educação. Até 2021, o País deverá atingir média 6 em uma escala de 0 a 10 em 2009 a nota foi 4,6. Como Haddad já havia adiantado, o plano inclui a meta de investimento de 7% do Produto Interno Bruto (PIB) na área.

O presidente Lula encaminhará o projeto de lei ao Congresso Nacional que começará a discussão do texto na próxima legislatura. A previsão é que o novo PNE possa ser aprovado até o fim do primeiro semestre de 2011.
PUBLICAÇÃO DO DIA 15 DE DEZEMBRO DE 2010 ESTADÃO MSN http://estadao.br.msn.com/educacao/artigo.aspx?cp-documentid=26757081

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

8 ATITUDES DO PROFESSOR QUE DESESTIMULAM


1. Falta de motivação do professor: Simão de Miranda, educador e psicólogo, acredita que um dos principais geradores de desestímulo nos alunos é a falta de motivação no próprio professor. “É uma cadeia. O professor desmotivado não se mobiliza para encontrar iniciativas criativas e inovadoras dentro do contexto da Educação. Ele espera que as soluções para suas aulas apareçam prontas, como num toque de mágica, ou venham de autoridades públicas, sendo que também cabe ao professor buscar novos recursos pedagógicos e metodologias que estimulem seus alunos em seus aprendizados”, opina o professor Miranda.

Um professor pouco estimulado e que não acredita no seu potencial de educador produz aquém do que sua capacidade permite e não aproveita devidamente os recursos que tem em mãos ou que sua escola oferece. Não raramente, esquece-se de que é uma peça-chave da sociedade na formação de cidadãos. “O educador precisa crer no valor de sua profissão, saber que esse ofício vai muito além da missão de passar conteúdos didáticos. E este pode ser um pensamento promissor para o professor se sentir mais motivado e conseguir transmitir mais paixão aos alunos, estimulando-os também”, aponta Miranda.
2. Falta de afeto: Poucas relações são tão intensas quanto a do professor com seus alunos. Eles se encontram diariamente, por um período ou mais, e permanecem juntos durante todo o ano letivo, realizando uma série de atividades. No entanto, nem sempre chegam a estreitar laços afetivos, o que, para o educador e psicólogo Simão de Miranda, pode provocar desestímulo nos alunos. ”Uma convivência diária sem afetividade torna-se intragável para todos e compromete o interesse dos alunos pelo ambiente, pelas vivências e pelos conteúdos passados”, garante o professor. “Quando há afeto, há confiança, há respeito, e cria-se um ambiente muito mais propício para o sucesso do processo de aprendizagem”, afirma Simão de Miranda.

Heliane Fernandes Rotta, administradora escolar do Sesi 085, em Piracicaba, SP, concorda: "Ao longo de minha trajetória profissional, sempre notei que a motivação do aluno está intimamente atrelada ao relacionamento interpessoal dele com o professor. Relacionamento este que deve ser respeitoso, mas não permissivo; firme, mas não rude, e que, por meio dele, o educador consiga perceber tanto as dificuldades quanto as potencialidades do aluno, estimulando-o a superá-las ou a desenvolvê-las.
3. Falta de cuidado com a aparência: Isso mesmo! Para a educadora Neide de Aquino Noffs, coordenadora do curso de psicopedagogia da PUC-SP e professora da Faculdade de Educação da mesma instituição, a aparência do professor faz toda a diferença quando o assunto é despertar o interesse do aluno ou incentivá-lo a estudar mais. “O aluno está construindo sua identidade, e o professor é, sem dúvida, uma referência importante. Se ele vai para a escola com um visual desagradável, usando roupas sujas ou amassadas, certamente vai desestimular o aluno a interagir e a dialogar com ele”, explica Neide Noffs, que completa: “Não quero dizer que o professor precisa vestir roupas caras, sofisticadas, formais. Mas precisa estar com uma aparência boa, leve, e ter uma higiene pessoal impecável, inclusive para estimular o aluno a também se cuidar.”


4. Falta de interação e uso de rótulos
: Além dos pais e da direção da escola, também os alunos estão exigindo mais do desempenho do professor. “Nada desanima mais um aluno do que um professor que entra na sala, explica um assunto rapidinho e manda fazer, durante uma ou duas aulas inteiras, os exercícios da apostila, enquanto ele fica em sua mesa corrigindo cadernos ou provas de outras turmas”, reclama Arthur Henrique Grillo Mori, estudante de 11 anos do Colégio Professor Carneiro Ribeiro, na zona sul de São Paulo. O aluno, cujas notas variam entre 7 e 9, gostaria que o professor sugerisse dinâmicas diferentes, conteúdos novos e, principalmente, que interagisse mais com a turma. “É cansativo ficar tanto tempo num mesmo tipo de atividade, aí acabamos conversando com os amigos, e isso irrita a professora”. Pronto, está armada aí uma perigosa situação: aluno fica entediado, começam as conversas paralelas, professor fica bravo, repreende os alunos e pode afastá-los para longe dele. “Tem professor que, quando bravo, acaba usando nossos pontos fracos para dar bronca e isso nos faz perder o respeito por ele, algumas vezes até sentir ódio”, desabafa o jovem Arthur.

Eis aí mais um cuidado ao qual o docente precisa ficar atento: a linguagem. O professor deve lembrar sempre que todo julgamento que faz sobre um aluno é rapidamente absorvido. Portanto, trabalhar com rotulações, mesmo num momento de muita ira, pode desestimular a criança ou o adolescente em vários aspectos. Segundo a educadora Neide de Aquino Noffs, o mais comum é ouvir professores dizendo, em situações de descontrole, “eu não ganho pra isso”, “você não tem jeito mesmo”. “E isso é extremamente prejudicial. O docente precisa usar a linguagem (tanto a oral quanto a escrita) para ajudar o outro, e não para prejudicá-lo ou colocá-lo pra baixo”, defende Neide.

5. Falta de segurança: Professor despreparado seja porque veio de um Ensino Superior deficiente seja porque não atualizou seus conhecimentos ao longo de sua carreira tem grandes chances exercer sua prática com insegurança, e, conseqüentemente, desestimular os alunos. Essa é a opinião da administradora escolar Heliane Fernandes Rotta, de Piracicaba, SP. “Entre os alunos sempre existe aquela expectativa de que o docente seja um ‘mestre’ em sua essência”, afirma a educadora. E, se os alunos percebem que o professor tem pouco domínio dos conteúdos no momento de transmitir os conhecimentos, possivelmente eles podem perder o encanto e admiração por aquele profissional.

A insegurança do docente pode vir, não só da falta de conhecimentos, como da falta de pedagogia. E, neste caso, até as crianças menores acabam percebendo. “É por intuição, por observação”, acredita Neide de Aquino Noffs, coordenadora do curso de psicopedagogia e professora da Faculdade de Educação, na PUC-SP.

6. Falta de humor: “Um aluno chega atrasado para a aula. Ao entrar na sala, ainda faz uma gracinha, fingindo ter tropeçado na carteira do colega. A classe vai abaixo, todos começam a rir”. Numa situação como esta, corriqueira nas escolas, a educadora Neide de Aquino Noffs agiria da seguinte maneira: “Daria risada junto, mesmo que eu não tivesse achado lá muito engraçado, esperaria a turma se acalmar e retomaria minha aula”. Por que ela adotaria esse comportamento? “Porque o professor precisa entrar no universo daquela criança, ou daquele jovem. Precisa lembrar com que faixa-etária está trabalhando e precisa saber sorrir na diversão do outro”, responde.

Em outras palavras, o educador precisa dispor de um humor flexível e saber olhar as situações de forma mais alegre. Do contrário, pode desestimular um aluno a também participar do seu universo. Ou seja, o professor não participa da brincadeira da criança, então ela também pode se recusar a participar da aula daquele professor que considera ranzinza. “Não se pode criar fatores de indisposição para a aprendizagem”, aconselha Neide, também doutora em Didática pela Universidade de São Paulo.

7. Falta de avaliação: Por menos despreocupado que um aluno seja a tendência é ele sempre ganhar ânimo quando recebe boas notas. Mas isso não quer dizer que o professor deve dar uma nota que ele não mereça, só para estimulá-lo. A função do docente, isso sim, é saber avaliar todo o processo de aprendizagem, e não querer medir o nível de conhecimento de um aluno apenas com provas mensais ou bimestrais. Lições de casa, participação em aula, contribuições trazidas da família para os colegas, todas essas são situações diversas que podem representar muito e ser somadas ao produto final, que é a prova. “A prova é uma situação de pressão, que pode gerar a não-aprendizagem, que é diferente de desconhecimento”, explica Neide de Aquino Noffs. Segundo ela, aplicar sempre um mesmo tipo de avaliação pode, sim, desestimular o aluno, sobretudo aquele que aprensenta um baixo rendimento, não porque não aprendeu, mas porque se cobra muito na hora da prova, fica nervoso e com medo.

8. Falta de cuidados na hora da leitura: Que a leitura de livros é importante na trajetória escolar de um aluno, todo professor provavelmente concorda. No entanto, apesar de muitos educadores já terem incorporado essa atividade à rotina escolar, ainda a realizam sem alguns cuidados básicos, correndo sérios riscos de desestimular leitores que poderiam chegar longe no encantado universo da literatura. “A escola tem um papel importante na formação de um leitor, mas o professor precisa considerar certos preceitos antes de indicar um livro ou fazer a leitura dele em sala”, defende Nye Ribeiro, educadora, jornalista e escritora, com mais de 40 obras publicadas.

O primeiro cuidado está na escolha da obra, que não deve se basear apenas no seu caráter utilitário (“Ah, esse livro se encaixa no tema que estou trabalhando”). Segundo Nye, que é também diretora do departamento editorial da Roda & Cia Editora, o professor tem de observar a qualidade literária, a beleza do texto, a ilustração, o conteúdo e os valores implícitos nas entrelinhas (“Será que esse livro tem a ver com o meu projeto de educação, com o ser humano que eu desejo formar?”).
Outra preocupação é providenciar um lugar especial para a leitura, com livros bonitos e bem escritos, e definir um horário específico para essa atividade todos os dias. “Uma leitura obrigatória ou mal feita, realizada por um professor que nem se deu ao trabalho de abrir aquele livro antes, certamente é capaz de gerar desestímulo nas crianças, que podem acabar se afastando do livro antes mesmo de descobrir o prazer que eles proporcionam”, conclui Nye.

ACHAMOS INTERESSANTE REPASSAR ESTE TEXTO PARA NOSSO BLOG ONDE MOSTRA ALGUMAS DAS ATITUDES DO PROFESSOR QUE DESESTIMULAM NOSSOS ALUNOS, ESPERAMOS QUE GOSTEM. ELE FOI TIRADO DO SITE:
http://educarparacrescer.abril.com.br/

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

CARTA AO KARL MARX


Laranjal do Jarí, 27 de Janeiro de 2010.
Caro Marx, sentimo-nos lisonjeados e, ao mesmo tempo, surpresos pela oportunidade de hoje estarmos falando a você tudo o que passamos anos tentando entender. Conhecemos você de uma forma muito mais didática e gostosa. Devido a época em que você viveu, por favor, não nos entenda mal! Para compreendermos você tivemos que viajar a um tempo bem antes do seu. Onde os homens importantes e pensantes (Tales, Heráclito, Pitágoras, Kant, Hegel...) discutiam a existência de Deus. Todo o estudo Filosófico daquela época girava em torno disso e você quebrou esses paradigmas. Até hoje discutimos de onde viemos? Pra onde vamos? Você tinha razão.
Bravo Marx, depois de seu tempo muitos outros vieram, mas poucos defenderam o que hoje chamamos de socialismo, como você. Lutar contra o sistema imposto, com as idéias de que a sociedade é assim mesmo, imutável. Queremos que saiba que sua luta continua a ser defendida em todo o mundo. O opressor tem recuado um pouco, porem, volta e meia os oprimidos também fraquejam.
Lamentamos muito por tudo o que você teve que sofrer por nós. Para que a mudança parecesse possível você teve que viver, contra a vontade, em outro país, passou fome, e o que mais lamentamos: Não teve condições de criar os próprios filhos e sustentar a casa. Mas saiba você iniciou a maior de todas as revoluções: a revolução da evolução do próprio homem. É assim que entendemos agora. Pois seria muito cômodo para toda a humanidade permanecer pensando e acreditando que o mundo não muda e que o estado é o representante divino na terra.
É importante ressaltarmos também que, embora o capital e o trabalho conviverem juntos, compreendemos que eles possuem interesses completamente diferentes. E ainda, Marx sua filosofia voltada para o proletariado, ou seja, materialista e dialética serviu como arma intelectual para essa classe. Muitas foram as contribuições de seus manuscritos para uma sociedade que acreditava ser uma família grande e feliz, como você mesmo dizia “família? Hum m m m...”. E com muita sapiência afirmava não caber a você o mérito de ter descoberto a existência de classes sociais na sociedade moderna. Confessamos que é um imenso prazer podermos usar da arte da dialética para nos comunicarmos e, ainda, sobre um assunto de extrema importância como, por exemplo, falar sobre a luta de classes, onde muitos foram oprimidos para conseguirem levantar suas bandeiras de justiça e unirem-se em prol de algo melhor para si e suas famílias.
Às vezes ficamos pensando como “seria cômico se não fosse tão trágico” o papel do operário proletariado e explorado de reproduzir mais e mais riquezas para uma minoria que só quer saber de aumentar seu próprio capital independente das conseqüências desumanas que isso pode causar. Hoje, muitas conquistas foram alcançadas, graças aos seus escritos que colocavam as claras a luta dos contrários e essa luta, com certeza, foi necessária para que pudéssemos chegar a um certo progresso da humanidade.Não vemos explicitamente, como ocorria em seu tempo, a exploração do homem sobre o homem. Não que não exista mais esta exploração, mas hoje já temos muitas garantias a favor da classe operária e trabalhadora. A luta por oportunidades continua, ainda vemos muitas injustiças e enquanto existir classes haverá a exploração de uma sobre a outra e a luta sempre vai existir como uma forma de resistência.
Foi necessário entendermos você, para podermos compreender essa relação de capital e trabalho, salário e força de trabalho, lucro e mais valia, produção e venda e oferta e procura. Como já citamos anteriormente, de uma forma bem didática, conseguimos estabelecer a diferença entre os itens acima, ou seja, de que antes o proletário apesar da maciça exploração de sua mão de obra não é visto como escravo, pois, são duas coisas distintas, porque, enquanto o escravo é vendido para sempre para um único dono, o proletário deve se vender por hora ou por dia, cujo trabalho é vendido somente quando preciso.
Queremos que saiba que o manifesto comunista escrito por você e seu amigo Hegel foi de extrema importância e é válido até os dias de hoje. Tais manuscritos nos proporcionaram tomadas de posições frente ao problema da contradição absoluta entre a estrutura da sociedade, a distribuição de riqueza e a moral admitida. Pontuou também sobre a exploração das mulheres e crianças, o que fez com que muitos países repensassem sobre o papel da mulher na sociedade e a criação de leis para proteger nossas crianças que enfrentavam extensas jornadas de trabalho sem tempo para viverem sua infância. É, sem dúvida você é sensacional, dedicou-se a resolver os problemas de muitas pessoas mesmo estando submerso em seus próprios problemas. Tornou-se referencia em todo o mundo e seus escritos não perdem a atualidade e, ainda, você com uma visão profética, previu que “todos os sistemas tendem a desaparecer e a serem destruídos por outros, porque trazem em seu seio, o embrião de sua própria destruição” e você tem razão, podemos, por exemplo, mencionar a crise do capitalismo.
Enfim, sua contribuição foi fundamental para o desenvolvimento de nossa sociedade. A união que você pregava aos proletariados como a única forma de se lutar contra a classe dominante, conscientizando-se de sua força na luta pela defesa de seus direitos que dependendo do estágio e da visão holística dessa classe com relação a sua condição de vida e modo exploratório ao qual está sujeito, poderá traçar um confronto que será mortal ou pacifico.
Caro Marx, foi bom poder falar a você um pouco de sua própria teoria, é claro que ainda temos muito o que aprender mas temos certeza que não faltarão oportunidades, não esqueça que ainda vamos querer falar sobre a importância de sua teoria para a revolução russa.
Abraços de todos da Equipe Girassol!

Atividade desenvolvida junto à disciplina de Legislação e organização da Educação do Campo do curso de Licenciatura plena em Educação do Campo da Universidade Federal do Amapá, sob orientação do Professor Ms Oscar Ferreira Barros como elemento de avaliação.

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A COMPRA DE VOTOS


Prática ilícita, a compra de votos no período eleitoral é bastante usado por candidatos a cargos eletivos no Brasil. Usa se de tudo para sua compra que vai desde de dinheiro a dentaduras.
Recentemente foi aprovada a "LEI DO FICHA LIMPA" que barra candidatos a disputar as eleições se condenados por compra de votos ou outros crimes. Não há dúvida de que a lei do ficha limpa representa um grande avanço na moralização do país, mas de nada adianta se o eleitor não tiver consciência. Há casos de candidatos desonestos que não foram julgados em razão de blindagem política. Somente o eleitor poderá evitar que estes indivíduo continuem na vida pública, tendo conciência do seu papel de cidadão honesto e cumpridor de seus deveres nestas eleições. A lei como todas as outras deixam ainda muitas brechas para que alguns ainda escapam de sua aplicação, mas não deixa de ser um grande avanço para o país, no que diz respeito a sua democracia.
Não venda o futuro de nosso país a estas pessoas que fazem do nosso país uma verdadeira feira, faça do seu voto uma arma para que estes políticos sejam banidos da vida pública. Escapam da lei, mas não escapam de você. BOA SORTE !!!

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

DE VOLTA AO BATENTE.


Como exigência do curso, todos os acadêmicos do PROCAMPO (todos professores), atuam profissionalmente no interior do estado.Nesta semana a grande maioria teve que se deslocar as escolas em que trabalham para mais um semestre do ano letivo, vale ressaltar que o acesso a estas localidades não é nada fácil, todos os meios de transportes são usados para chegar ao destino desses bravos professores que amam o que fazem e acreditam em uma educação mais igualitária a todos, principalmente a do campo, tão discriminada pelo poder público, que pouco investe nos serviços básicos da população, lembrada apenas na época eleitoral.
As aulas ministradas pela professora IVANETE PINHEIRO e pelo professor DR. JOÃO MARCIO neste módulo, com certeza forneceu a todos os acadêmicos um leque de conhecimentos que ajudarão no processo ensino - aprendizagem dos educandos dessas áreas táo carentes do estado do Amapá. A todos desejamos sucesso nessa nova jornada, e que em dezembro, na volta para mais um módulo, novos depoimentos de sucesso possam ser discutidos em sala de aula.

sexta-feira, 30 de julho de 2010

SOU PROCAMPO


Sou procampo, sou do campo
sou filho desse solo, deste canto
sonho para esse, um dia melhorar

Sou procampo, sonho e grito
para esse momento um dia chegar
e o campo, melhor ficar

Sou procampo, pioneiro no Amapá
vim pra ficar e o campo melhorar
sou procampo e para o campo
vou voltar, pois lá é o meu lugar

Poema entitulado " SOU PROCAMPO ", de autoria do acadêmico FRANCIOMAR MARTINS

quarta-feira, 28 de julho de 2010

Os pioneiros do Procampo Amapá.


No ano de 2009 deu-se início as aulas do Curso de Licenciatura Plena em Educação do Campo com área de atuação em Biologia e Física da Universidade Ferderal do Amapá - UNIFAP, Campus Laranjal do Jarí, Município localizado a 280 Km da capital do estado. O objetivo do curso é dar formação adequada para educadores que atuam no meio rural, uma vez que o campo é visto como algo inferior ao urbano.
Nós do Procampo discutimos diariamente - nos Módulos ministrados em Janeiro, Fevereiro e Julho - alternativas que possam viabilizar a melhora das comunidades do campo onde desenvolvemos nosso trabalho e que possam também serem aproveitadas em outros lugares.Parabéns a todos em nosso primeiro ano juntos e, especialmente, ao nosso principal idealizador Emanuel Lima.