Pró campo Amapá.
Educadores do campo.
O que é o prócampo
- PROCAMPO - JARI - 1 ANO
- Laranjal do Jari, AP, Brazil
- Somos acadêmicos da primeira turma de licenciatura em educação do campo no Amapá. Atuamos na educação em vários municípios do estado. Ribeirinhos, urbanos ou índios, mudamos a idéia de que o campo é lugar de atraso. Somos Prócampo.
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
CNTE aguarda correção do piso para 2012
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
Próximo semestre do Pro Campo Jarí inicia dia 04 de Dezembro de 2011
quarta-feira, 19 de outubro de 2011
PROFESSORES DA REDE PÚBLICA MUNICIPAL DEFLAGRAM GREVE EM FERREIRA GOMES
Trabalhadores da educação em frente à sede do SINSEPEAP |
Diretores divulgam movimento na rede |
sábado, 1 de outubro de 2011
Violência contra a educação
Os professores ocupam a sede da Assembleia Legislativa do Ceará (ALCE) desde esta quarta-feira, 28. Três deles estão em greve de fome. Dois desses professores foram presos hoje pela polícia, sendo que outros professores foram levados ao hospital por terem sofrido agressões pelo batalhão de choque.
No momento, cerca de 800 docentes ainda ocupam a Assembleia Legislativa. Alguns estão no setor de rádio da casa para evitar um novo confronto, já que o batalhão de choque cercou o local. (CNTE, com informações da APEOC, 29/09/11)
quinta-feira, 15 de setembro de 2011
Ato Público no 13 de Setembro em Ferreira Gomes
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
Nova diretoria assume PP em Ferreira Gomes
sábado, 27 de agosto de 2011
STF publica acórdão sobre piso nacional do magistério
O Supremo Tribunal Federal publicou, nesta quarta-feira (24/8), o acórdão que declarou constitucional a Lei 11.738/08, que cria o piso salarial nacional dos professores da rede pública. O texto foi questionado em Ação Direta de Inconstitucionalidade impetrada pelos governos do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Ceará e Mato Grosso do Sul. O recurso foi negado pelo Supremo no fim de abril deste ano.
A lei estabelece que todos os professores da rede pública de ensino com formação de nível médio devem ter piso salarial de R$ 1.187 e carga horária máxima de 40 horas semanais. Quando a lei foi aprovada, os cinco estados questionaram sua constitucionalidade, além de alegar que as prefeituras não teriam dinheiro para pagar os novos salários.
Levantamento feito pela Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE) aponta que 17 estados não pagam aos professores o mínimo já estabelecido em lei. Estados e municípios podem pedir ao Ministério da Educação empréstimos para completar a verba destinada ao pagamento de professores. Para conseguir, precisam provar que investem 25% de suas receitas em educação. Não há levantamento sobre o pagamento nas redes municipais
O STF, no entanto, afirmou que os novos valores devem ser encarados como vencimento básico, sem gratificações e outros adicionais. Quando a ADI foi impetrada, professores de 21 estados foram às ruas protestar e pedir a aprovação lei.
Publicações
Apesar de a ADI ter sido negada pelo Supremo em 27 de abril, o acórdão só foi publicado nesta quarta. A publicação coincide com a veiculação de uma reportagem da Folha de S. Paulo.
O jornal conta que o ministro da Educação, Fernando Haddad, e o advogado-geral da União, Luis Inácio Adams, se encontraram com o ex-presidente Lula em São Paulo. Diz o texto que Lula convocou os dois ministros a sua ONG, o Instituto Cidadania, para cobrar motivos para que a Lei 11.738, postulada por ele em 2008, ainda não havia entrado em vigor.
Segundo declaração do ministro Haddad à Folha, Lula é constantemente cobrado por entidades sindicais e exigiu explicações sobre o piso nacional do magistério. Com informações da Agência Brasil.
Fonte: Revista Consultor Jurídico
quinta-feira, 11 de agosto de 2011
Infeliz dia do estudante
Hoje é o dia do estudante.
Lembrei do meu tempo no antigo IETA. O grêmio estudantil, as primeiras discussões sobre política de estado. A esperança podia ser vista nos olhos de nossos professores.
Hoje, espero o melhor de nossa juventude, porém, com mais informação, a formação desses jovens parece estar comprometida pela falta de atenção do poder público.
Hoje, é dia do estudante.
Em meu município, temos uma hidrelétrica em plena atividade e uma outra em construção, mas, triste destino, hoje e daqui a mais 6 (seis) dias não teremos energia elétrica. Não tivemos aula se quer normalmente pelo clima quente, pela falta d'água.
A juventude volta pra casa. Parece não perceber o que está perdendo.
Uma jovem, à alguns dias, pediu-me que escrevesse algo para que ela discursasse em um evento estadual como representante municipal da juventude. Eu pensei, e, se estivesse em seu lugar, diria o seguinte sem apontar um único culpado:
Manifesto da juventude ferreirense
Política publica é toda política efetiva que pode ser transformada em leis. Assim, em nosso estado temos noção de nossas necessidades, porem, ainda não temos ações efetivas capazes de garantir direitos básicos à cidadania.
Em Ferreira Gomes, não diferente do restante do país, a juventude está parada à espera de oportunidades que mudem a atual situação do município. Não temos praças de esportes, o que nos deixa ociosos e nos leva à formas indevidas de diversão: drogas, brigas, criminalidade;
Nossas escolas são lugares onde a educação não chega. Lugares sujos, inadequados, que não oferecem o mínimo de conforto no que diz respeito ao desenvolvimento humano. Lugares abandonados que não nos dão o prazer de freqüentar como era no tempo de nossos pais e avós. Nossas escolas não nos atraem.
Nossos professores não são valorizados. Não são ouvidos e, desmotivados, são desrespeitados até mesmo por nós. Hoje são pessoas comuns, já não são nossos exemplos a seguir, nossos super-heróis.
Em Ferreira Gomes a juventude está alheia a própria sorte. Passamos algum tempo na escola, ajudamos em casa e depois...
E depois?
Hoje temos em nosso quintal uma grande obra. Mas não é nossa, não é feita por nós, não fomos preparados para estar aqui. Não sabemos trabalhar! Passamos um tempo na escola e não atendemos o que o “mercado” quer.
Para o que estamos preparados? Para amadurecer, multiplicar e morrer?
Temos potencial! Mas é só.
Temos que virar pedreiros, carpinteiros, domésticas e, se der sorte, constituir família com alguém que venha “de fora”, assim, de maior sorte que nós.
Precisamos de educação, cultura, lazer, esporte, enfim, tudo que nossa constituição nos garante, mesmo que seja um pouco de cada vez. Tudo isso que não temos é nosso. Nos faz falta e, esperamos, que no menor período possível, nossos direitos sejam a nós entregues com troféu pelo que somos e pelo futuro que temos pela frente.
Nossos direitos já foram conquistados, só devem ser respeitados por quem elegemos, afinal, viver em um sistema democrático e justo também é um direito que temos.