Educadores mobilizam-se em Vitória do Jarí

Título: ATO PÚBLICO EM VITÓRIA DO JARÍ

Artigo:
Os Profissionais em Educação do Município de Vitória do Jarí conforme haviam deliberado na última Assembléia sábado (12 de março), realizaram um AtoPúblico na quinta feira, 17 de março. O evento teve sua concentração em frente ao Fórum da cidade, numa manifestação de repúdio silenciosa, onde todos os profissionais em Educação vendaram seus olhos com papel, além de adesivarem suas bocas em protesto com aquele poder público judiciário, ao ter dado parecer favorável da Ação de Inconstitucionalidade, conra a Lei 200/2007, que dispôe sobre o PCCR dos Profissionais em Educação.

O movimento saiu de frente ao Fórum e, percorreu por todo o município, onde vários profissionais denunciavam os desmandos da Prefeitura, como a falta de merenda escolar, péssimas condições de trabalhos nas escolas, a falta de respeito dos Secretários municipais além de outras demandas.

Por volta do meio dia, o movimento se concentrou em frente a Prefeitura, buscando uma audiência com o Prefeito, no sentido de voltarmos a dialogar, mas segundo foi informada a categoria, o Chefe do Executivo Municipal estava fora da cidade. Diante da situação sem resposta alguma, a Direção do SINSEPEAP protocolou um ofìcio na Prefeitura, solicitando uma reunião com o Prefeito e o Secretário de Educação.

No documento, informamos que a categoria espera ser recebida na próxima semana, do contrário fará novas paralisações. Para ver acesse: http://www.sinsepeap.org.br/artigos.php?a=189.


As condições de trabalho dos funcionários da educação no interior do estado do Amapá, em quase toda sua totalidade, é precária. Além de PCCS's defasados, quando existem, prédios inadequados e consumidos pelo tempo e falta de material didático, muitos profissionais ainda são submetidos a pressões e humilhações de gestores municipais que se acham donos dos municípios e desrespeitam direitos básicos dos cidadãos.

Em Vitória do Jarí, o atual prefeito não deixa claro o limite entre o público e o privado. Como um senhor das terras daquele município, inclusive, ordenando o pagamento fracionado ou parcial de funcionários por não aceitar posicionamento contrário ao seu, o atual prefeito parece não perceber que contraria todas as regras de um estado democrático.

A educação nesse caso está sendo podada em sua mais pura essência, pois se hoje um educador é punido por falar, amanhã seus alunos serão conduzidos à rédeas curtas, impedidos de criticar e modificar o lado podre da sociedade.

Os profissionais da educação de Vitória do Jarí merecem ser respeitados e valorizados, pois quem não respeita a educação não é digno da confiança do povo.